O PIB mede a produção de bens e serviços, mas não de ideias. É um paradoxo, pois a economia entra em crise quando a capacidade dos empreendedores de imaginar e criar se estreita ou mesmo acaba, não porque a produção física restringiu-se, como afirmam os economistas.
A velha economia chegou ao fim, da mesma forma que a repetição e a imitação. Não há mais espaço para produtos e serviços similares. Nem para empresas congêneres. Menos ainda para abordagens e formas de venda iguais. Quando o que prevalece é a regularidade e a estabilidade, não há gênio criativo que se expresse.
A verdadeira riqueza deriva das ideias que vão produzir o futuro, não da soma do que foi realizado no passado. Objetos são ideias. Serviços são ideias. Obras de arte são ideias. Textos são ideias. As ideias têm sido as únicas fontes de riqueza, ao longo de toda a história da humanidade.
Vivemos uma época pródiga para a geração de riquezas. Nunca, antes, tivemos tantas informações disponíveis. A internet facilitou a criação coletiva, ao permitir o compartilhamento de uma gama enorme de conhecimentos. Nesse espaço amplo, ilimitado mesmo, todos podem pesquisar e aprender com liberdade, além de exercitar seus talentos empreendedores.
Pessoas e empresas jamais estiveram tão municiadas em seus processos decisórios nem vivenciaram condições tão favoráveis à inovação, idealizada e trabalhada em conjunto. E de maneira muito acessível.
É a hora e a vez da Nova Economia!
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Textos: Roberto Tranjan