Busque o fio condutor da história da humanidade ao longo de suas diferentes eras e, durante grande parte dela, verá a força como o poder principal. Até o feudalismo, quem a detinha era o nobre de sangue azul, por meio de seus aguerridos vassalos. Com eles, ampliava seus domínios, ao invadir, saquear e dominar propriedades alheias. Assim, expandia seu patrimônio territorial, pois a terra significava riqueza.
Quando a era industrial surgiu, o poder passou a ser o capital. Sem dúvida superior que a força, pois esta é finita e se esvai com o tempo, enquanto o capital pode ser acumulado e aumentado indefinidamente. É capaz, inclusive, de comprar a própria força.
Terra e capital, embora distintos, têm algo em comum: concentram-se em poucas mãos e têm limites territoriais, mesmo no mundo globalizado.
Na era pós-industrial, foi a vez da primazia do conhecimento. Este sim, ainda mais superior face ao capital, que se dispersa quando dividido, ao mesmo tempo, em muitas mãos, enquanto o conhecimento se expande concomitantemente em várias mentes, independente de lugar. Uma energia sempre em movimento, incomensurável e sem fronteiras.
Mas a evolução da humanidade e dos negócios não para por aí. Construímos agora a Nova Economia, na era da consciência, o mais poderoso de todos os poderes, ao incluir não apenas informações e conhecimentos compartilhados, mas também percepções e experiências.
Esse amplo conjunto de elementos – informações, conhecimentos, percepções e experiências – compõe uma inovadora maneira de ver e fazer. Transforma-se em consciência, quando sustentada por valores e virtudes. Uma síntese perfeita.
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Textos: Roberto Tranjan