Precisamos ter consciência de nossos impulsos, tanto os positivos como os negativos. A energia que os libera é a mesma, mas, como ensina a sabedoria budista, “bebida pela vaca, a água se transforma em leite; bebida pela cobra, a água se transforma em veneno”.
Falta-nos consciência quando não conseguimos identificar os impulsos negativos ou damos as costas para eles, fazendo de conta que não existem. A água precisa ser preservada, caso contrário não produzirá veneno nem leite. É a consciência que dá o melhor destino à água, impedindo seu deletério desperdício.
Da mesma forma, quando alguém começa a descobrir o caminho para a coerência, suas incoerências também se revelam. Vale ter isso bem claro para não desanimar no trajeto, compreendendo que manter-se nele é o rumo para o crescimento. Admitir que determinadas coisas não estão certas é uma tomada de consciência importante, principalmente quando for uma percepção geral.
À medida que a pessoa admite e enfrenta suas incoerências, ela se coloca, naturalmente, no caminho da coerência. Pode até, no momento da descoberta, considerar-se fragilizada, mas essa sensação é justamente o desafio para a busca da coerência.
Quando uma pessoa começa a viver com consciência e vai se tornando mais coerente, o mesmo se observa em quem está no seu entorno. O movimento, por sua vez, se alastra ainda mais. A cada passo rumo à conscientização, corresponde outro, semelhante, com a economia. E o mercado a acompanha.
Uma pessoa e uma empresa conscientes contribuem real e decisivamente para elevar a geração de riquezas de uma economia inteira. Cada um de nós tem um importante papel nesse fundamental avanço.
Copyright by:
Textos: Roberto Tranjan