Pense na consciência que tem de si. Reflita sobre as ações que realiza em função dos empregos, dos negócios e do dinheiro. Você é quem deseja ser? Vive sua própria essência ou uma identidade alheia? Os seus valores correspondem às suas ações? Vivencia, de fato, a sua liberdade? Consegue ver as intenções por trás de suas ações? Ambas estão alinhadas, fazem sentido?
A questão é que, para a maioria das pessoas, nada tornou-se mais intenso e excitante do que a experiência com o dinheiro. Por decorrência, na mesma linha, os empregos e os negócios também se transformaram em experiências intensas e excitantes. Por vezes, é o instinto que está no comando, via competição predatória, exploração e flexibilização da ética.
A única forma de acalmar tamanha voracidade é buscar uma experiência interior que seja tão estimulante quanto o dinheiro. Ou até mais! A afirmação é arriscada, mas a ousadia vale, sem receio de errar! A espiritualidade é essa experiência. Atenção, não confunda a palavra com religiosidade.
A espiritualidade está presente quando você se orienta por seus valores e virtudes. Quando produz riquezas com significado e propósito. Quando existe aprendizagem e crescimento, força interior, dignidade e respeito, aos outros e a si.
Quando existe amor próprio suficiente para oferecer também aos outros. Quando você é o ser humano criador de seu próprio mundo, de tudo o que pensa e sente.
Espiritualidade na economia, nos negócios e no trabalho é ganhar dinheiro – seja como empregado ou empreendedor – sem perder a paz de espírito.
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Textos: Roberto Tranjan